Eventos e CoberturasResenhas

GPWeek: Twenty One Pilots e The Killers incendiaram o Allianz Parque na primeira edição do festival.

O GPWeek, festival de música que antecedeu a etapa do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, reuniu no dia 12/11 no Allianz Parque 50 mil pessoas para assistir as bandas: The Killers, Twenty One Pilots, Hot Chip, The Band Camino e Fresno

A primeira edição do GPWeek celebra os 50 anos do esporte no Brasil e reforça a conexão do automobilismo com a música. Tanto que ao entrar no Allianz Parque, haviam jogos de corrida para o público poder se divertir enquanto esperava sua banda favorita entrar no palco.

*Fotos de Gustavo Palma gentilmente cedidas pelo Sonoridade Underground


Fresno

A primeira banda a se apresentar foi a Fresno, que entrou no palco exatamente às 14hrs como prometido pela GPWeek e para todos os cantos do Allianz Parque conseguíamos ver pessoas de todas as idades em pé e cantando todas as letras da banda.

Isso também levou bastante gente a pensar que a banda não deveria ter sido a primeira, já que, fez o público vibrar muito mais do que as próximas duas apresentações internacionais e ainda não havia público suficiente no local, já que as pessoas ainda estavam chegando.


The Band Camino

Com energia de sobra The Band Camino entrou no palco. Apesar de pouco conhecidos pelo público, a banda fez um show enérgico e conseguiu fazer o público interagir com o seu som pop punk e responder com gritos quando a banda parava entre as músicas para conversar.

O vocalista, Jeffery Jordan, repetiu inúmeras vezes o quão feliz ele estava por poder tocar no festival para nós, pois ‘eram apenas uma banda do Tennessee, tocando algumas músicas’, como o próprio disse.

Além de fazer o público entrar no clima e dançar durante suas músicas, o guitarrista brasileiro Mateus Asato fez uma pequena participação durante a música ‘1 Last Cigarette’.


Hot Chip

Quando a banda entrou no palco, já sabíamos que o festival estava no meio, com o Allianz Parque já quase lotado e muita gente chegando durante a apresentação da banda.

Com uma energia que não dá para descrever com palavras, os integrantes da banda não paravam por um instante de pular e andar por todas as extensões do palco.

Com roupas bem chamativas, que combinavam com as imagens psicodélicas que passavam pelo telão, o Hot Chip entrou em um show dançante, fazendo o público se soltar mais enquanto acompanhava a apresentação da banda.


Twenty One Pilots

Uma das atrações mais aguardadas do festival, com certeza, era o Twenty One Pilots. Por todos os cantos que a gente olhava, havia alguém com a camiseta do duo esperando ansiosamente para vê-los em ação.

Assim que as luzes se apagaram, o Allianz Parque foi tomado por 50 mil pessoas levantando a lanterna do celular para dar as boas vindas a banda. Vestindo casacos pesados e balaclavas, Tyler e Josh apareceram no palco, olhando atentamente para todos os lados do estádio e sendo ovacionados por gritos. A explosão de emoções que emanava tanto do público quando do Twenty One Pilots era visível a olho nu.

Sem mais delongas, o duo iniciou os trabalhos com Guns for Hands que levou o público a aplaudir, pular e um coro de ‘uh uh uh uh’ foi quase ensurdecedor. Sem tempo para respirar, o duo emendou já a segunda música da noite, Morph, que novamente fez todos os presentes gritar a plenos pulmões enquanto cantavam cada estrofe da música.

Tyler, então, voltou ao piano e começou a tocar Holding on to You, que contou novamente com a ajuda do público como backing vocals. No final da faixa o vocalista finalmente se livrou de seu capuz, arrancando gritos da plateia, enquanto o baterista se juntava a ele, os dois ficando em cima do piano. Para a surpresa de muitos, após dar tchauzinho para os presentes, Josh simplesmente deu um mortal do piano ao chão, mostrando que ele tem outras aptidões além de ser uma ótimo baterista!

The Outside começou com um solinho do baterista, Josh, que logo foi acompanhado pela banda de apoio. Seguida por Lane Boy, onde o vocalista deixou o início da música ser cantada somente pelo público, que não desapontou novamente e ali parece que caiu a ficha dos músicos, que haviam 50 mil pessoas totalmente imersas nas músicas e letras criadas por eles. Em um momento durante a música, o vocalista avisou “Este é nosso último show em muito tempo”, parecendo abismado com tamanha recepção.

O show seguiu com Chlorine, uma das músicas carro-chefe do duo, que novamente tivemos Tyler e Josh com cara de abismados por tudo o que estava ocorrendo ali, enquanto eram ovacionados e aplaudidos pelo público e assim começou Mulberry Street, que colocou todos para dançar.

Tyler então parou para conversar com o público, para pedir a ajuda de todos para fazer um jogo de luz, que ficou perfeito, já que cada lado da arquibancada e o público que estava na pista tinha uma palavra para levantar suas lanternas e fazer um show à parte. “Baixo, cima” repetia Tyler no Allianz Parque, brincando “Baixo, eu gostei dessa palavra”.

Com direito a fogueira e um showzinho acústico, Twenty One Pilots sentou em uma roda e nos agraciou com as faixas The Judge / Migraine, The Hype / Nico and the Niners / Tear in My Heart e House of Gold / We Don’t Believe What’s on TV de uma forma bem intimista e diferente.

O momento luau acabou e antes do duo voltar aos palcos tivemos uma surpresa gostosa, que foi a música Aquarela do Brasil / Halo’s Theme tocada pelo trompetista da banda.

E quando a gente acha que nada mais de diferente pode acontecer no show, Tyler o Josh acharam pouco ficarem só no palco, cada um se dividindo para cantar e tocar em plataformas em cima do público. Tyler também aproveitou para subir a plataforma metálica, totalmente sem equipamentos de proteção e por lá ficou para cantar Stressed Out.

Durante toda a apresentação, o Twenty One Pilots pareceu totalmente entregue, como se aquele fosse o último show da carreira do duo, tocando e cantando todas as faixas com toda energia que tinham no corpo e fazendo cada um presente ficar arrepiado e surpreendido a cada música tocada.

Um dos melhores shows que já tivemos o prazer de fazer a cobertura.

Abaixo os stories que gravamos durante a apresentação:


The Killers


A última banda da noite, também muito aguardada pelo público, tinha o dever de superar o espetáculo que havia acabado de ocorrer na GPWeek.

Brandon Flowers chegou no Allianz Parque com seu carisma de milhões, mostrando que o The Killers não era uma das maiores bandas indies dos últimos tempos e levava multidões em seus shows à toa.

Durante toda a performance, o vocalista desfilava pelo palco esbanjando um sorriso de orelha a orelha e olhando atentamente todas as pessoas na plateia, além de interagir muitas vezes com quem estava na grade.

O The Killers mostrou que não precisa de partes de músicas pré gravadas, trazendo uma grande banda ao palco e backing vocals afiadíssimas para ajudar o vocalista durante as faixas.

Um grande fan service que a banda faz em seus shows, é trazer uma fã para tocar uma música com eles, que aqui em São Paulo ficou por conta do Rafael, que mostrou que já poderia fazer parte da banda enquanto tocava For Reasons Unknown na bateria.

Houveram grandes hits no setlist como Human, Somebody Told Me, Read My Mind e Mr. Brightside, que uniu todos os presentes no Allianz Parque em pulos e letras cantadas perfeitamente, acompanhando Brandon.

Um comentário sobre “GPWeek: Twenty One Pilots e The Killers incendiaram o Allianz Parque na primeira edição do festival.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.