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JAY B | Cantor de kpop veio pela 1ª vez ao Brasil; saiba como foi!

O cantor sul-coreano Jay B passou por São Paulo durante sua turnê mundial “Tape: Press Pause” e o Tramamos esteve lá para conferir o show e contar tudo para vocês!

Texto: Paula Quissack
Fotos: Thammy Sartori
Agradecimento e realização: NoiX Entertainment


A ABERTURA

Era uma noite calorosa de sábado, 26 de novembro. Fomos até a casa de show Vibra São Paulo onde o cantor Jay B faria uma apresentação única em terras brasileiras.

Para quem não conhece o Jay B, aqui vai uma breve explicação (bem breve mesmo): Jay B é integrante do grupo de k-pop Got7, muito popular, não só na Coreia do Sul, mas em todo o mundo. O evento estava marcado para começar às 20h e chegamos às 19h45.

À primeira vista: o local não estava cheio. Mais da metade da pista aglomerada e ansiosa para ver o cantor. No fundo, pessoas se sentavam no chão, conversando e curtindo o som que rolava na casa. Havia pessoas no mezanino também. Uma média de 2 ou 3 mil espectadores dentro do Vibra para prestigiar Jay B.

Às 19h58 as luzes apagaram e todos se levantaram. O público grita e balança seu light stick verdinho. Um telão negro com o nome em branco “Jong Han” ascende no palco. Então, entra o cantor Jong Han para um inesperado show de abertura. O público grita e celebra sua presença. Mesmo sem cantarem suas músicas, é perceptível que o artista se encontra deslumbrado com o carinho das brasileiras. Recebeu flores, conversou com o público e agradeceu por tanto amor.

Pessoalmente, é a primeira vez que vejo uma apresentação de abertura antes de show de k-pop. Fiquei até surpresa e curiosa para ver a reação das fãs. E pelo visto, foi bem positivo. É observar para ver se a moda pega.

Fotos:


JAY B

Às 20h18 as luzes mudam e o clima muda também. Antes tínhamos Jong Han com todo seu carisma e doçura. Com a entrada de Jay B, eu só consigo lembrar da palavra “sexy”. É uma presença de palco que contagia a todos. Ele não interage com as fãs, ele não acena e não sai do personagem. São três músicas com um clima sensual e efeitos gráficos de tirar o folego. Particularmente, eu fiquei boquiaberta e hipnotizada. Tudo fica ainda mais envolvente devido aos gritos das meninas a cada rebolada e aquele mar de luz verde por conta dos light sticks. Nessa hora, o cantor contava com 2 bailarinos, mas nem precisava pois ele sozinho daria conta do recado. Perdi até noção do tempo.

Passado esse momento mágico, as luzes acendem e aquele “extraordinário ser sexy” se torna um homem comum. Jay B consegue em segundos sair do personagem e se tornar uma pessoa normal. Com a ajuda de uma intérprete de coreano, o cantor conversa com o público. Essas conversas acontecem várias vezes no decorrer do show (prática de show de k-pop).


EFEITOS ESPECIAIS

Depois da conversa, Jay B faz apresentações de suas músicas e conta com o coro das fãs. Basicamente esse é o desenho do show: umas músicas animadas, umas músicas tristes e pausa para conversar. Durantes suas músicas mais calmas, as luzes ajudam a fazer o show.

Gosto de como artistas asiáticos preenchem a casa toda e não somente o palco. A produção de Jay B fez efeitos no teto do Vibra. Essas estratégias deixam o show aconchegante, fazendo com que a apresentação não fique somente lá na frente, mas sim, ao seu lado, em cima, atrás etc. É uma experiência muito prazerosa em 360. O mesmo aconteceu com as músicas mais animadas: houveram explosões de papeizinhos coloridos e efeitos de fumaça. Todos os efeitos chegaram até o fundo da pista e mezanino. Cada uma das pessoas foram fisicamente tocadas pelo show de alguma forma (seja por luz, papel ou fumaça) e isso é MUITO legal.

Outra coisa importante de se ressaltar é o poder da voz do cantor. Ele levou um show de 2 horas sozinho, sem grandes falhas. Honestamente, não consigo identificar se o microfone dele estava muito alto ou se a voz dele é realmente poderosa, mas independentemente disso, não tiremos os créditos de seu talento: o menino canta demais.


GOT 7

No decorrer do show, pensei muito no Got7. pois Jay B citou várias vezes o grupo. Durante suas pausas para conversar com o público, o artista pediu para que as fãs dessem este mesmo amor e dedicação aos demais membros quando visitassem o Brasil. Não tenho qualquer dúvida de que isso realmente acontecerá.

Outra coisa legal foi no final do show, um filme com vários cortes de vídeos do Got7 foi passado no telão como introdução do mashup que viria logo a seguir. Jay B entrou cantando os sucessos PAGE, Teenager, Breath, THURSDAY e NANANA.

Essa parte preencheu o coração das fãs que, apesar de não substituir o show do GOT7, deu para enganar e aguentar até um dia, talvez, tenha uma apresentação do grupo aqui no Brasil. Estamos na torcida!


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Jay B fez um show íntimo para o Brasil. Sinto que foi um show bem voltado para os fãs, pois eu, que não o acompanho, fiquei bem perdida. O show tinha um pico de animação e do nada havia um pico de melancolia. Depois uma pausa para conversar. Isso acaba deixando o show um pouco desconexo e cansativo.

Não sabia o que sentir, pois o clima não ajudava. Na metade do show, eu já estava cansada e sem vontade de continuar, pois eu já sabia que não haveria nada de novo. Pode ter sido um show extraordinário para as fãs, mas para mero espectadores, como eu, foi um show bonito, porém maçante.

Mesmo com todos os pontos positivos descritos ao longo do texto, ainda não foi um show surpreendente e eu realmente esperava mais.


Fotos:

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